sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Prenda para a mãe

A minha mãe fez anos no fim-de-semana passado e eu decidi oferecer-lhe um texto feito por mim e que vou partilhar convosco. Ela gostou muito do meu texto porque foi uma prenda diferente.

Gostava de fingir que era navegante

Gostava de fingir que era navegante. Brincava muito em casa e um dia…decidi que ia à descoberta marítima.
Queria ir à descoberta do tesouro chamado “ O raptor”. Pus uma pala preta e brilhante no olho, vesti-me de pirata e pus o chapéu do pirata mais conhecido, construí um barco com madeira que sobrou da minha casa nova, pus velas quadradas no barco e lá fui eu …
Nesse dia tive que ultrapassar uma grande tempestade que vinha do sentido norte e que era muito chuvosa e ventosa. Essa tempestade parou e passadas umas horas…nasceu um novo dia, foi quando parei para descansar.
Sabia que me tinha esquecido de alguma coisa. Eram os mapas que indicavam os sentidos e o tal tesouro que o pirata mais conhecido não conseguiu encontrar. Então, entrei no barco com os mapas feitos por mim porque tinha andado a estudar marinha para fazer esta minha viagem de sonho que sempre quis realizar.
Passados uns dias eu fui à “caverna sagrada do mar”, que era onde o mapa indicava para ir. Na caverna, vi caveiras dos mortos que o tal pirata matou, espíritos, um laboratório que estava queimado e umas quantas velharias. Também não vi lá uma coisa que me espantou… percorri a caverna toda e não vi mapas.
De repente pus-me a pensar que como ele era profissional, não precisava. Depois voltei a casa e contei toda a minha viagem marítima que fiz durante cinco ou sete dias. Foi uma viagem espantosa.
No dia seguinte era o meu aniversário por isso cantaram os parabéns a dobrar, por causa da minha viagem. Fiquei muito feliz e também fiquei encantado porque gostei das informações que recolhi da minha viagem.
E foi assim que realizei a minha viagem de sonho que era secreta. Gostei muito porque também fiquei a saber que a terra era redonda.

Informação
: a Terra é redonda porque, à medida que o barco anda, a última coisa a ver-se desaparecer no horizonte é o mastro.
Nuno Diogo

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